Minimalismo na decoração pode estar com os dias contados: conheça a nova decoração maximalista minimal!

O assunto tem gerado certa polêmica, já que as opiniões se dividem. Para parte dos designers, a onda do minimalismo na decoração já se esgotou. Agora seria a hora de trocar o “menos é mais” pelo “quanto mais, melhor”.

Mas calma, se você pensou logo naquele ambiente lotado de coisas supérfluas e no consumo pelo consumo, se enganou feio. Mais do que nunca a sustentabilidade na decoração é fundamental, então a proposta atual é bem diferente dos ambientes exagerados de outros tempos.

A questão é que a própria pandemia trouxe um certo apreço por casas mais exuberantes, valorizando o conforto e a beleza com propósito, assim como objetos de família e com história.

A ideia, então, é um maximalismo renovado, livre e autoral, mais voltado para a decoração emocional do que a racional do minimalismo.

Será? Sem querer tomar partido – até porque sempre há espaço para todas as manifestações estéticas – conheça um pouco mais dessa nova proposta e veja como os móveis de fibra sintética se encaixam em ambos os estilos.

Minimalismo na decoração: a elegância do desprendimento

O minimalismo se propõe a um questionamento: o que você precisa para ser feliz. A ideia é desapegar do que é supérfluo e transformar o básico em objetos de luxo.

Desde seu surgimento na famosa Escola de Bauhaus há pouco mais de um século até hoje, o pulo do minimalismo da arquitetura para a decoração foi intuitivo e, até o que se pensava até bem pouco tempo atrás, praticamente definitivo no décor moderno.

Linhas limpas, design enxuto e elegante criam volumes harmoniosos com os espaços, sem gerar cansaço. Cores neutras e suaves em peças que prezam pelo perfeccionismo nos detalhes.

É a valorização da qualidade sobre a quantidade, onde cada elemento tem seu propósito. Móveis de luxo como o sofá Cannes, a cadeira Montserrat e a espreguiçadeira Moçambique, por exemplo, se tornam a própria decoração.

Maximalismo renovado: a tendência que cresce cada vez mais

Mas e se o que você precisa para ser feliz não for apenas o básico? A maior necessidade de ficar em casa criada pela pandemia e o consequente distanciamento social acabaram gerando uma onda setentista saudosista.

Que fique bem claro que os designers do maximalismo na decoração não têm nada de acumuladores. Os ambientes ganham mais cores e elementos, revisitam estilos variados, mix de texturas e objetos kitsch – sim, por que não? – já que a ideia é criar um design mais leve e divertido.

Os ambientes são “quentes” e ousados, com explosão de cores, combinações e uma boa pitada de irreverência. Mas que ninguém confunda com bagunça ou peças jogadas ao acaso.

Tudo é muito bem planejado, harmonioso e cheio de personalidade. Há todo um mix de padrões e texturas combinados com quadros, objetos de arte e elementos decorativos, muitos deles garimpados em brechós e casas da família. É o maximalismo minimal.

Para vários designers, a decoração maximalista atual é um novo conceito nascido de uma contratendência. Mesmo antes da pandemia o mundo já vinha de contextos difíceis, sócio-políticos, econômicos e ecológicos.

O coronavírus potencializou um sentimento cada vez mais imperativo de ser feliz e a decoração maximalista faz uma conexão com o otimismo.

Por outro lado, viemos de pelo menos uma década de pura ode ao minimalismo e suas vertentes, como os estilos Escandinavo, Japandi, etc. Essa combinação de fatores está fazendo com que cresça a admiração justamente pelo que é oposto.

Assim nasce então um novo conceito, o maximalismo minimal, no qual o espaço se mantém coeso, aconchegante, cheios de vida e de memórias com objetos cativantes e interessantes.

Veja como começar a sua decoração maximalista

O maximalismo é a síntese das escolhas de cada um, o que, se pensar bem, deveria ser o princípio básico na hora de decorar a casa. Para muitos, no entanto, o minimalismo é apenas uma forma prática de ter espaços limpos e práticos em meio à vida agitada.

Mas se você também percebeu que está cansado do minimalismo na decoração e quer fugir da mesmice, pode seguir estas dicas:

Misture cores – Aqui não tem problema misturar cores, estampas, padrões e texturas, muito pelo contrário. Então use e abuse de todos os recursos que os móveis de fibra sintética oferecem, personalizando para que a decoração fique ainda mais individualizada.

Mas ainda vale a regrinha de harmonização: entre as estampas deve haver pelo menos uma cor em comum e os tons devem seguir o círculo cromático.

  • Aposte nos tapetes – Tapetes são gostosos, acolhedores e, alguns, exuberantes. Mas nesse conceito, não devem apenas contrastar com o sofá. Imagine um sofá Sevilha com tecido náutico marinho na sala de TV. Coloque um belo tapete também azul, belas poltronas Benfica com corda náutica ferrugem;
  • Use peças antigas e novas – A combinação entre elas pode ter resultados estéticos maravilhosos, mas use o bom senso. Procure equilibrar objetos e móveis antigos com peças novas de design, como uma cadeira Amazônia com mesa antiga, ou cadeiras antiguinhas com uma mesa Canadá, por exemplo;
  • Use o coração – Lembre-se, de uma forma ou de outra, o maximalismo na decoração é tem um forte apelo emocional, a essência da paixão. Então cerque-se de objetos que tragam boas lembranças, que o façam sentir-se protegido. Crie a decoração ao redor deles;
  • Use elementos minimalistas – No novo conceito do maximalismo minimal, os contornos miminalistas chamam atenção pelos detalhes dominantes somados a uma certa ousadia nos materiais e no apelo chamativo.

Por fim, use sua intuição: a decoração maximalista é romântica, mas sem nostalgia, sempre com um espírito artístico, de vanguarda.

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