Entenda o que é e descubra como usar a macrotendência Me is We para criar uma decoração personalizada e totalmente voltada para o bem-estar

Uma das melhores dicas de decoração é acompanhar as macrotendências. Elas são as referências globais, as identificações e posicionamentos que impactam fortemente a sociedade apontam caminhos de transformação. Hoje uma das mais fortes é a Me is We, cujo foco é valorizar a autenticidade e o senso de comunidade.

Assim como a moda, a decoração é um reflexo dos movimentos sociais transformadores, uma leitura dos novos caminhos que estão sendo buscados pela sociedade.

A macrotendência Me is We busca a compreensão do bem-estar como um todo, valorizando a narrativa sincera e a interconexão com a natureza como uma forma de cuidar de si mesmo.

Saiba mais sobre essa tendência, suas variações e como aplicar na renovação do visual da casa.

Me is We: valorização da autenticidade e relações mais confiáveis

Quem já se apaixonou pela compra online sabe: o consumidor cada vez mais valoriza a transparência nos processos produtivos e as provas de ética e qualidade que vêm dos bastidores. Não adianta dizer, é preciso mostrar – e as redes sociais estão aí para isso.

Me is We emerge dos princípios da Geração Z, aquela geração nascida entre a segunda metade dos anos 90 até 2010. São as pessoas que estão ingressando no mercado de trabalho e começam a ditar o comportamento das marcas.

Assim, a macrotendência Me is We se desdobra em pelo menos 4 tendências.

Do And Share

É caracterizada justamente pelas relações mais próximas de confiança e que agregam mais valor ao produto.

É a busca por elementos e móveis com responsabilidade social, valorização dos processos artesanais e o uso da tecnologia para criar soluções de sustentabilidade, evitando o desperdício de peças descartáveis.

São ambientes minimalistas, mas acolhedores, com forte elo emocional com os moradores. As mudanças no visual são calmas, leves e pontuais, com móveis que criam e aumentam a sensação de proteção. Texturas, como a fibra sintética da cadeira Porto Alegre, decoração em camadas, conforto, segurança e aconchego ligados ao estilo hygge.

Pure self, um resgate de nossas origens

A pandemia expôs a fragilidade do ser humano, e, ao mesmo tempo, a sua resiliência. Derivada do Me is We, a Pure Self valoriza a nossa própria imperfeição e a forma natural de fazer, resgatando nossas origens.

Assim, entender-se como parte da natureza é ter uma compreensão real do sistema natural. São ambientes orgânicos e sutis em cores silenciosas, tons inspiradores na natureza e sensações táteis irregulares, como a poltrona Benfica em corda náutica balaiada em tom rami.

Nesse nicho se encaixa ainda a arquitetura noética, que extrapola a técnica tradicional buscando o melhor de cada espaço de acordo com a essência do morador.

É a casa como extensão do ser humano, ao mesmo tempo um templo e um bunker.

True Stories, as narrativas sinceras

É o sair do ficcional para o real, ambientes decorados para as pessoas viverem e não apenas para fotografar. É a proximidade com o dia a dia, com a realidade da rotina, a decoração feita para usar.

É o senso de comunidade e o compartilhamento de experiências que enriquecem as informações. Móveis que mostram sua essência e se desnudam perante o olhar, que podem ser entendidos e chamam para o conforto de forma honesta e segura.

Memoir: construindo o futuro através das memórias

Laços de empatia, pluralidade. É o mix de tendências, de texturas, de referências culturais, evocando memórias para construir o futuro, trabalhando as origens para criar valores.

Na decoração, pode ser um piso que lembra o calçamento típico das antigas cidades italianas, objetos, fotografias e obras de arte de antepassados ou revisitação de clássicos do design, como a poltrona Ilhéus em fio náutico ou os icônicos pés palito.

Entenda o efeito Cocooning

Apesar dos avanços dos programas de vacinação, para muitos especialistas essa não é a hora de achar que a pandemia acabou, mas de aprender a conviver com ela. Transformar a casa no refúgio perfeito, portanto, é uma macrotendência global.

Este efeito é conhecido como efeito Cocooning, ou “encasulamento”: reduzir ao máximo as atividades externas e tornar o lar o centro do seu dia a dia. O conceito foi criado em 1981, pela norte-americana Faith Popcorn, futurista, autora, fundadora e CEO da empresa de consultoria de marketing BrainReserve.

Na época, ela procurava explicar o comportamento dos consumidores americanos diante dos receios da Guerra Fria, que voltou a se repetir na recessão da década de 90 nos Estados Unidos.

Essa necessidade de buscar a casa como proteção contra a imprevisibilidade do mundo, que em 2020 trouxe a pandemia do coronavírus, é a raiz da macrotendência Me is We.

Veja como usar:

  • Texturas dão sensação de conforto e hospitalidade. Misture móveis de fibras sintéticas com elementos de fibras naturais, como mesas tronco, tampos de madeira, cestarias, mantas de algodão e objetos de macramê;
  • Use plantas em profusão, tanto nos ambientes internos quanto na área externa, como áreas de lazer, varandas e rooftops. Elas aproximam a natureza trazem vida aos ambientes;
  • Cores claras – branco, cinzas, tons pastéis e tons de madeira – e preto reforçam a luz natural e dão sensação de segurança e acolhimento;
  • Móveis e peças artesanais humanizam os ambientes e valorizam a mão de obra local, além de personalizar o ambiente;
  • Use peças que contem história, como latas e relógios antigos, espelhos de época e lembranças de viagens.

Lembre-se de que a casa deve contar a história de quem mora. A macrotendência Me is We buscar desacelerar e levar mais equilíbrio às relações e à convivência diária, pensando nos ambientes a partir de todos os sentidos e não apenas estético.

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